O ENSINO DE REPRESENTAÇÕES ESTATÍSTICAS NO BRASIL, FRENTE ÀS DEMANDAS PÓS-BNCC

Cassio Cristiano Giordano, Reinaldo Feio Lima

Resumo


O Brasil vive uma ampla reforma curricular em sua Educação Básica, desde a publicação da Base Nacional Comum Curricular — BNCC, em 2018. Na componente curricular Matemática, a recém-criada unidade temática Probabilidade e Estatística ampliou o espaço dedicado à Estocástica, apresentando os elementos referentes às diversas representações de dados de natureza estatística de forma bem específica, com progressivos avanços quanto ao seu grau de complexidade e aprofundamento. Discutir o impacto e a viabilidade de tais mudanças curriculares, no que concerne à exploração de tabelas de distribuição de frequência e gráficos estatísticos é o objetivo desse artigo, uma vez que a apreensão significativa da realidade, em um mundo imerso em dados, depende do letramento estatístico, que por sua vez, requer compreensão dessas formas de representação. Para tanto, realizamos uma pesquisa qualitativa, de caráter documental, analisando a BNCC e o Currículo Paulista, uma das primeiras propostas curriculares pós-BNCC publicadas, implantada na maior rede de ensino do país. Ao final, identificamos as principais mudanças, apontando dificuldades em sua implantação e implementação, bem como possíveis vantagens dessas mudanças, no sentido de viabilizar a articulação dos objetos de conhecimento matemáticos e estatísticos com as demais componentes curriculares, temas transversais e itinerários formativos da educação brasileira.


Palavras-chave


Reforma Curricular; Base Nacional Comum Curricular; Tabelas e gráficos estatísticos; Estatística na Educação Básica.

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ISSN - 1982-6109 - Qualis: A4 - Quadriênio 2017-2020