AGROTÓXICOS E A SAÚDE HUMANA: uma revisão bibliográfica

Daiene Caroline Lapo Gomes, Isadora do Nascimento Quadros Mendes, Gabrielly Christiane Gollegã Vasques, Laura Sbeghen Quaglio, Rahy Rosan, Taís Mendes Silva, Eliane Marta Quinones, Paulo Maccagnan, Ricardo Diniz, Christiane Nicolau Coimbra

Resumo


O uso de defensivos agrícolas constitui uma das principais ações que resultam na contaminação do solo, da água e, consequentemente, do nosso corpo. Isso acontece por serem usados de forma incorreta, acarretando em riscos para a saúde humana. Estudos epidemiológicos correlacionam uso de agrotóxicos com câncer infanto-juvenil. Dentre os fatores de risco, pode ocorrer desde residir próximo às áreas de plantação com nível elevado de uso de pesticidas ou residir em municípios cuja agricultura é a principal fonte de renda, até seu consumo. A gravidade das intoxicações depende de alguns fatores, como a absorção do produto, do tempo de exposição, da toxicidade do defensivo e do tempo entre a contaminação e o atendimento médico. A difusão do uso de agrotóxicos no Brasil tem cunho econômico, cujo intuito era controlar o crescimento de potenciais pragas, como insetos, larvas e fungos. Dessa maneira, a plantação cresceria e aumentaria a produção. No entanto, o uso cresceu de forma desenfreada e o que era pra ser algo benéfico, tornou-se um problema sério de saúde pública. Neste trabalho, buscou estudar os principais efeitos crônicos e disfunções endócrinas causadas pelo uso indiscriminado dessas substâncias na população geral.

Palavras-chave: Agrotóxicos, saúde humana, disfunções endócrinas, intoxicações.

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ISSN - 2525-5827