UMA ANÁLISE SOBRE A GESTÃO AMBIENTAL DAS PRAIAS REALIZADA AO LONGO DA ZONA COSTEIRA DO ESTADO DE SÃO PAULO E DE PORTUGAL

Vinicius Roveri

Resumo


O objetivo deste artigo foi apresentar uma análise sobre a gestão da balneabilidade das praias realizada ao longo da zona costeira do estado de São Paulo e de Portugal. Para a organização desta pesquisa, foi realizado levantamento bibliográfico. Os resultados comparativos entre as legislações demonstraram que ambos os países utilizam os mesmos procedimentos analíticos e indicadores microbiológicos, no entanto, diferem quanto ao período de análise da balneabilidade das praias (São Paulo ao longo do ano; Portugal somente no verão). Quanto ao tratamento de efluentes, o litoral paulista possui 67% de coleta e somente 19% de tratamento. Portugal, por sua vez, tem 74% de população servida por tratamento de efluentes. Quanto ao relatório anual da balneabilidade, os resultados demostraram que das 165 praias paulistas analisadas, apenas 10 foram classificadas como ótima; boa: 51; regular: 83; ruim: 14 e 7 péssimas. Já Portugal tem 579 zonas balneares, das quais 493 foram classificadas como excelente; 56 boas; 13 suficientes e 4 péssimas. Com relação às praias certificadas, o litoral paulista possui apenas a praia do Tombo, no Guarujá, certificada como “Bandeira azul” (total de 6 praias no Brasil). Já Portugal possui um cenário completamente diferente. Há 339 praias certificadas com a “Bandeira azul” e 382 praias possuem certificação “Qualidade ouro”, o que demonstra a adequada gestão do país no que tange a todos os aspectos que envolvem o conceito de balneabilidade.

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ISSN: 2526-0669