OS SENTIDOS DA “MORTE DO HOMEM E DO HUMANISMO” EM MICHEL FOUCAULT (seguido da querela filosófica entre os pensamentos de Michel e Roger Scruton)

Alan dos Santos

Resumo


Pretende-se, com o artigo em questão, realizar uma abordagem histórica e uma crítica filosófica (e política) do tema do humanismo teórico, ou seja, do humanismo moderno. Para isso, problematizaremos o humanismo como sendo uma ideologia constituinte dos períodos moderno e contemporâneo (essa camada do tempo histórico que podemos designar de nosso). Partiremos das hipóteses de Michel Foucault para desconstruir, através de um discurso crítico-político, as falácias do humanismo moderno, que se pretende e se descreve como universal e necessário, quando, em verdade, trata-se tão somente de uma ideologia recente de nossa constituição histórica. Para realizar a crítica do humanismo teórico - nosso tema central -, recorreremos ao pensamento de Michel Foucault (a sentença foucaultiana da "morte do homem" nos interessa sobremaneira). Por fim, faremos uma crítica específica ao humanismo-conservador elaborado pelo filósofo britânico Roger Scruton, que opõe o seu humanismo ao que ele designa de Novas Esquerdas.

Palavras chaves: Foucault; humanismo; Scruton; conservadorismo; Novas Esquerdas.

Palavras-chave


fomação, Foucault, filosofia política

Texto completo:

PDF


ISSN - 2447-8377 -